29 de abril de 2016

Filipe Gouveia quer garantir permanência com duas vitórias consecutivas

Confiança no limite. Filipe Gouveia não abana e volta a transmitir uma positividade bastante acima da média. O treinador da Briosa voltou a sublinhar que não tem dúvidas de que vai conseguir fazer com que o clube alcance o principal objetivo a que se propôs para a época em curso, ou seja, a permanência entre os grandes do futebol português.

E para que tal cenário seja uma realidade, Gouveia dá o mote, exprimindo o que lhe vai na alma: conquistar duas vitórias consecutivas, frente a União e SC Braga, e chegar à última jornada, em Tondela, com as contas já fechadas a favor da Académica:

- Penso que os seis pontos que vamos fazer nas próximas duas jornadas serão suficientes para alcançarmos a permanência. O bom disto tudo é que passámos uma fase difícil, com o FC Porto e com o Benfica e continuamos a depender só de nós. Este jogo com o União é uma oportunidade para sairmos da situação em que estamos e é a isso que nos vamos agarrar. Pela nossa semana de trabalho, acredito que vamos regressar da Madeira com os três pontos na bagagem. Estou à espera de um União forte nas alas, com jogadores rápidos na frente. É uma equipa que também estará intranquila, devido à ausência de vitórias, e nós vamos tentar jogar com isso também. Acho que a motivação tem que estar no máximo. Ganhando, continuamos a depender só de nós. Os jogadores estão cientes disso. Se o empate pode ser positivo para nós? Poderá ser um mal menor no final da jornada e dependendo dos outros resultados. Mas nós não pensamos nisso, a grande verdade é que o nosso objetivo número um passa por ir vencer o União. Entrar em campo sabendo dos resultados dos nossos adversários direitos não vai influenciar em nada o desempenho dos meus jogadores. É o calendário, não podemos fazer nada. Os verdadeiros adeptos da Académica, e os verdadeiros sabem para quem é que estou a falar, acreditam que vamos sair desta situação, a começar já pelo jogo da Madeira.

O treinador academista foi também confrontado com o facto de ter orientado, durante esta semana, uma sessão de trabalho numa praia da Figueira da Foz. E Gouveia explicou o porquê da sua decisão. 

«O treino na praia foi um momento de terapia. Tínhamos alguns jogadores com pequenas mazelas e acabou por ser um dia diferente. Os jogadores gostaram e foi uma situação que fortaleceu o grupo», concluiu.

in ABOLA

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