Tiero
Em grande forma desde que André Villas Boas lhe deu confiou a titularidade e um papel, que o próprio técnico não esconde, determinante no meio campo da Académica, o ganês voltou a mostrar toda a sua capacidade na meia-distância. É o motor dos estudantes, com acelerações que, normalmente, trazem sempre algo de temível para os adversários, sobretudo quando tem da parte dos avançados a correspondência necessária para aproveitar as suas acções em termos ofensivos.
Sougou
Deu que fazer a Fucile e companhia, com sprints que levaram quase sempre perigo para a baliza de Nuno Espírito Santo. Numa dessas iniciativas, depois de um passe longo de Diogo Gomes, apareceu na cara do guarda-redes portista e só uma boa defesa deste impediu males maiores para a equipa de Jesualdo Ferreira. Causou impacto, quando caiu, na área, já em tempo de descontos, mas o árbitro, sem hesitações, mostrou-lhe o amarelo por simulação.
Maicon
Com um estilo a fazer lembrar Pepe, o brasileiro contratado ao Nacional mostrou segurança e autoridade, anulando quase por completo Licá, mas também com capacidade para dobrar os companheiros. Uma parede na qual esbarrou a maioria das jogadas de perigo da Académica.
Farías
Muito desapoiado na primeira parte, quase nem se deu por ele até à entrada de Orlando Sá. A partir daí, passou a ter outras condições para encarar Rui Nereu, mantendo a combatividade e entrega.
Sérgio Oliveira
Entrou para dar melhor ligação entre o meio-campo e o ataque portista, deixando alguns pormenores, entre eles uma boa ocasião para atirar a contar.
Nuno Espírito Santo
Depois de uma primeira parte pouco segura, em que largou duas bolas - o estado do terreno e a chuva contribuíram, seguramente, para tal - , fez, talvez, a defesa mais difícil do jogo quando Sougou lhe surgiu pela frente, a tentar um desvio de pé direito, após ter sido lançado em profundidade. Não se livrou, ainda assim, de mais uma partida do tempo já em período de descontos.
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