Fábio Júnior
É o jogador do momento na Naval. Rápido, esclarecido e imprevisível, sabe explorar os espaços como poucos mas com a bola nos pés é um terror quando embala e vai passando pelos adversários até à baliza. Este domingo, na despedida da Liga, começou a todo o gás, com algumas iniciativas de qualidade, entre as quais dois remates que só não conheceram melhor destino porque o guarda-redes da Briosa estava particularmente atento.
Barroca
Depois de uma tarde infeliz, na semana passada - devido a um erro seu a equipa acabou por consentir o empate ao Nacional no último segundo - voltou a merece a confiança de André Villas Boas. Em boa hora o fez. O jovem guarda-redes, habitual terceira opção para a baliza, teve duas defesas muito boas que ajudaram a amansar o ritmo da Naval, para desespero de Fábio Júnior, que mais parecia um franco-atirador. Quase a acabar, porém, ia estragando tudo, ao deixar passar mais um remate do brasileiro entre as pernas. Vá lá que conseguiu segurar à segunda!
Tiero
Tentou, mormente na primeira parte, quebrar a monotonia fazendo uso da sua poderosa meia distância. Num desses remates, fez a bola passar perto da trave da baliza defendida por Jorge Batista, na melhor (única?) oportunidade dos estudantes.
Nuno Coelho e Bruno Amaro
O primeiro merece destaque porque conseguiu aguentar, desde a 13ª jornada, com quatro amarelos, num registo impressionante que não pode passar em claro. O segundo, fica mesmo para o fim, mas como, muitas vezes, os últimos são os primeiros, não poderia ser esquecido: foi apenas o autor do único golo da partida, que deu os três pontos à equipa, permitiu aos de Coimbra subir um degrau na tabela (do 12º lugar para 11º), tudo isto no dia que voltou a jogar, quase nove meses depois de se ter lesionado!
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